Harmonizar vinho e comida não precisa ser um mistério. Muito além das regras tradicionais, o mais importante é criar uma experiência prazerosa, em que os sabores se complementam e se elevam.
Com base em princípios consagrados da enogastronomia e na nossa vivência na curadoria de vinhos e produtos gourmet, reunimos 10 dicas práticas para te ajudar a acertar na escolha do vinho ideal para cada refeição — seja um jantar especial ou um almoço de domingo.
fonte: Food and Wine Pairing Basics (Start Here!) | Wine Folly
1. Aposte no equilíbrio da acidez
Vinhos mais ácidos que o prato tendem a funcionar melhor, pois limpam o paladar e realçam os sabores da comida. Um Sauvignon Blanc, por exemplo, casa perfeitamente com saladas cítricas ou pratos com tomates frescos.
2. O vinho deve ser mais doce que o prato
Ao contrário do que muitos pensam, um vinho seco pode parecer amargo se for servido com sobremesas. Pratos doces pedem vinhos igualmente adocicados ou ainda mais — como um vinho do Porto com chocolate amargo.
3. Combine intensidades
A intensidade do vinho deve acompanhar a do prato. Um peixe grelhado pede um branco leve, enquanto uma carne de panela precisa de um tinto mais encorpado, como um Cabernet Sauvignon ou um Primitivo.
4. Carnes vermelhas e taninos
Os tintos com taninos marcantes, como o Syrah ou o Malbec, são grandes aliados das carnes vermelhas. Os taninos interagem com a gordura da carne e trazem equilíbrio ao conjunto.
5. Carnes brancas pedem brancos delicados
Frango, peixe e frutos do mar harmonizam melhor com brancos frescos e leves, como Chardonnay jovem, Pinot Grigio ou até um espumante bem seco.
6. Gordura e estrutura
Pratos mais gordurosos precisam de vinhos com boa estrutura e acidez. Queijos curados, embutidos ou carnes com marmoreio se dão bem com tintos robustos, que limpam o paladar a cada gole.
7. Pense no molho
Às vezes, o molho é mais determinante que a proteína principal. Um frango ao curry pode combinar melhor com um Gewürztraminer aromático do que com um Chardonnay simples. Um molho de tomate casa muito bem com tintos italianos como o Chianti.
8. Complementar ou contrastar
Você pode buscar afinidade (sabores semelhantes) ou contraste (sabores opostos que se equilibram). Um exemplo clássico é combinar um vinho doce com pratos apimentados — funciona surpreendentemente bem.
9. Espumantes são curingas
Poucos vinhos são tão versáteis quanto os espumantes. Vai servir entradas variadas? Tem dúvidas sobre o prato principal? Um bom Brut vai do começo ao fim da refeição, com elegância e leveza.
10. Experimente sem medo
Não existe uma única combinação certa. A melhor harmonização é aquela que te agrada. Prove, ajuste, descubra. Afinal, a mesa é um lugar de prazer, e não de regras rígidas.
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Buon appetito e salute! 🍷
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